Nº 244
BENAIA O Grande Valente
II
SAMUEL 23:20- 21 “Também
Benaia, filho de Joiada, filho de um homem valoroso de Cabzeel, grande em
obras, este feriu dois fortes leões de Moabe; e desceu ele, e feriu um leão no
meio duma cova, no tempo da neve. 21 - Também este feriu um egípcio, homem de
respeito; e na mão do egípcio havia uma lança, porém ele desceu a ele com um
cajado, e arrancou a lança da mão do egípcio, e com ela o matou.”
Introdução:
Na
relação dos valentes de Davi, a bíblia descreve 38 valentes. Todos eles tinham
suas características próprias, mas aquele que nos chama atenção hoje é Benaia.
A palavra mostra que Benaia teve três momentos de luta,
situações difíceis de batalhas que, aparentemente, ele as venceu com tranquilidade,
o que o credenciou para a posição que ocupava. Benaia é levado por Davi para
ser o chefe da guarda do palácio, foi o comandante responsável pela guarda
real. Essa confiança de Davi em Benaia faz dele um privilegiado, pois Benaia
foi o único oficial chamado para participar do ato da unção de Salomão, quando
Davi lhe passou o trono de Israel. Benaia,
então, é o tipo do servo.
O primeiro relato
da bíblia diz que Benaia era um homem valoroso, ou seja, um homem de valor,
grande em obras e que feriu dois leões de Moabe ( Flávio Josefo diz que estes
dois leões eram dois irmãos moabitas) e, ainda, feriu um leão no meio de uma
cova, em tempo de neve. Essa é a característica do servo do Senhor.
1º Primeiro,
ele enfrenta dois leões. Um
que tipifica a carne, as coisas da carne, é o inimigo poderoso que está
dentro dele, que é a sua própria carne, como a índole, a vaidade, o orgulho, a
mentira, a soberba e outras coisas que estão ligadas a isso. Esse é um grande
inimigo.
O
segundo leão é aquele que é espiritual, (o diabo) aquele que é
invisível, é aquele inimigo que tudo mundo sabe, que está aí, está destruindo o
mundo, matando as pessoas. O segundo leão é o próprio adversário, pois o
crente, ao rejeitar as coisas do Egito, ao rejeitar as coisas da carne, ganha
para ele um grande inimigo.
2º A
segunda grande batalha de Benaia foi o leão que ele feriu, dentro da cova, em
tempo de neve.
A neve fala de uma situação de tempo, fala do frio, fala
do momento de frieza espiritual que estamos vivendo.
A grande vitória de Benaia aqui foi contra a frieza
espiritual. O servo não aceita isso, o servo não aceita a indiferença, não
aceita aquele membro de igreja que entra e sai completamente apático. O Benaia
luta, busca, ora, jejua, tem sempre uma palavra de vitória, luta contra tudo
aquilo que provoca a frieza espiritual na igreja. O Benaia é valente, é
valoroso, e não se acomoda a essa situação. Ele diz: está faltando alguma coisa
na minha vida e não aceito que isso fique assim. O Benaia é o tipo do servo
definido, decidido. Ele venceu a carne, venceu o inimigo e, agora, luta contra
a frieza espiritual.
3º Mas,
por último, e a mais importante, foi a grande batalha de Benaia quando ele luta
contra o egípcio com o cajado na mão.
A Bíblia diz que ele era um oficial, era um guerreiro, um
soldado, homem notável, um dos valentes de Davi e, de repente, ele vai
enfrentar um soldado egípcio, um soldado respeitado e admirado pelas pessoas da
sua terra, que era o Egito.
O que podemos entender de um soldado que vai enfrentar
outro soldado? Ele teria que usar, no mínimo, as mesmas armas que o outro.
No entanto, Benaia escolhe como arma uma coisa que parece
absurda. Ele escolheu um cajado. Mas, ele era um soldado, não era um pastor.
Porque um cajado? As pessoas, quando vêem uma coisa dessas, podem perguntar:
Quem arrumou esse cajado para você? Você é um homem de batalha, você é um homem
de guerra.
Não consta na Bíblia que Benaia fosse outra coisa a não ser um
soldado. Cajado era um instrumento de pastor de ovelhas e não de soldado.
Soldado tem que usar espada, lança, couraça, capacete e escudo. Você vai
enfrentar um egípcio, um grande combatente, com uma lança tão afiada que
parecia uma agulha de tecelão. Como ele ia usar isso? E o egípcio tinha 2,40 metros de altura.
O
egípcio é aquilo que o mundo produz. O egípcio significa aquilo que nasceu no
Egito, o que foi gerado no Egito, o que foi gerado no mundo, e o servo, hoje,
tem que aprender a enfrentar as coisas que o mundo gera, aquilo que o mundo
produz.
O mundo está produzindo coisas que são admiráveis, que
todos admiram. A televisão com seus programas que treinam as pessoas, novelas
que ajudam a destruir lares. Essas coisas que o mundo produz são ideias que
entram na mente das pessoas e somente por um milagre da parte do Senhor é que
podemos nos libertar.
O cajado é tipo de Jesus. Quando Jesus se torna o seu
Pastor essas coisas são vencidas.
Nós não vamos vencer essas lutas com as mesmas armas do
mundo.
O egípcio era admirado, era respeitado. As coisas do
mundo são muito bonitas, admiradas, são ótimas. Mas, se não tivermos o cajado
na mão, perdemos a batalha.
cajado destrói os argumentos. Paulo diz que todas as coisas me são licitas, mas
nem todas me convêm.
Conclusão:
As
coisas que o Egito produz podem ser interessantes, mas elas vêm sempre para o a
morte, sempre para matar, sempre para destruir. Elas precisam ser desativadas,
precisam ser destruídas e, para isso, você precisa do cajado. Cajado é a
direção do espírito, é Jesus na sua vida. Essa é a vitória que nos vamos
alcançar.
Graça
e Paz!
Pr.
Daniel Santos!
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